A luxação acromioclavicular refere-se ao deslocamento da articulação entre a clavícula e a escápula, sendo classificada em diferentes tipos de acordo com a gravidade.
Tipo I (Leve): Lesão dos ligamentos, sem deslocamento significativo. Geralmente tratada com repouso e fisioterapia.
Tipo II (Moderada): Ruptura parcial dos ligamentos acromioclaviculares, resultando em um deslocamento perceptível da clavícula. Tratamento conservador pode ser eficaz, mas em alguns casos, intervenções cirúrgicas são consideradas.
Tipo III (Grave): Ruptura completa dos ligamentos acromioclaviculares, com deslocamento evidente da clavícula para cima. O tratamento varia de conservador a cirúrgico, dependendo da gravidade.
Tipo IV (Grave com deslocamento posterior): Além da ruptura dos ligamentos acromioclaviculares, ocorre um deslocamento posterior da clavícula, requerendo avaliação cuidadosa e tratamento cirúrgico.
Tipo V (Grave com deslocamento inferior): Ruptura dos ligamentos coracoclaviculares, com deslocamento inferior da clavícula. O tratamento pode envolver intervenção cirúrgica.
Tipo VI (Raro): Compressão do ligamento coracoclavicular entre a clavícula e a escápula, levando a um padrão de lesão mais complexo. O tratamento é frequentemente cirúrgico.
O diagnóstico preciso do tipo de luxação acromioclavicular é fundamental para determinar a abordagem terapêutica mais eficaz.
A avaliação médica especializada e exames de imagem são essenciais para guiar o tratamento e promover uma recuperação adequada.